Esta semana comemorou-se o Dia de Reis que, segundo a tradição cristã, foi aquele em que o Menino Jesus recém-nascido recebeu a visita dos três Reis Magos do Oriente, que chegaram com ouro, incenso e mirra, como presentes de boas-vindas. A data marca, para os católicos, o dia de veneração aos Reis Magos, que a tradição surgida no século VIII converteu nos santos Belchior, Gaspar e Baltazar. Nesta data encerram-se também os festejos natalícios – sendo o dia em que são desmanchados os presépios e retirados todos os enfeites, pondo assim fim às festividades de Natal e Ano Novo.
Em Portugal, o Bolo Rei tem uma forte tradição e é consumido durante toda a quadra natalícia, mas em particular no Dia de Reis. Até há pouco tempo, o bolo era confeccionado com uma fava e um pequeno brinde de metal, mas a hipótese de poder ser inadvertidamente engolido acabou com a tradição. A pessoa que encontrava a fava devia trazer o Bolo Rei no ano seguinte. Também neste dia, por todo o país, as pessoas costumam «cantar os reis» ou as «janeiras» de porta em porta. São convidadas a entrar para o interior das casas e oferecidas pequenas refeições com doces, salgados, charcutarias e vinhos. Neste dia eram também muito comuns os Autos dos Reis Magos, peças de teatro popular.
Em alguns países, como Espanha e na maior parte das regiões da América Latina, mantêm-se a tradição de trocar presentes neste dia. As crianças deixam o sapatinho na véspera junto à árvore de natal e, de manhã, quando acordam, os Reis Magos premiaram-nas com os brinquedos pedidos nas cartas escritas antecipadamente.
Em França e no Québec, no Canadá, come-se a Galette des Rois (Bolo Rei), que contém um brinde no seu interior. O bolo vem acompanhado de uma coroa de papel e quem encontrar o brinde na sua fatia, será coroado e terá de oferecer o bolo no ano seguinte.
A data também foi assinalada na nossa escola, com vários alunos a fazerem textos e desenhos alusivos ao Dia de Reis.